terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

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Persépolis - Marjane Satrapi


Companhia das Letras lança Persépolis, de Marjane Satrapi
Por Marcelo Naranjo, sobre o Press Release (20/10/2004)

Companhia das Letras lança, neste mês de outubro, o primeiro livro de Persépolis (formato 16,5 x 24,5 cm, 80 páginas, R$ 27,00), criação de Marjane Satrapi - confira a nota do Universo HQ sobre a autora.

Os quatro volumes já venderam mais de 250 mil exemplares na França.

Marjane Satrapi era apenas uma criança quando a revolução islâmica derrubou o xá do Irã, em 1979. Bisneta do antigo rei da Pérsia, ela cresceu em uma família de esquerda, moderna e ocidentalizada, e estudou numa escola francesa e laica.

Com a chegada dos extremistas ao poder, as meninas foram obrigadas a usar o véu na escola e a estudar em classes separadas dos meninos. Era só o início de uma série de mudanças profundas em sua vida - assim como na de todos em seu país.

Apesar de narrar a tragédia que foi a implantação do regime xiita no Irã, não faltam à trama humor e sarcasmo para narrar os acontecimentos políticos de um ponto de vista único, que desfaz os lugares-comuns sobre o país e conta sua história antiga e recente.

Na aparente simplicidade da narrativa e dos desenhos, revelam-se as nuances de um complicado processo histórico, que até hoje tem seus desdobramentos.

A ascensão dos radicais religiosos a princípio foi vista pelos progressistas iranianos como uma autêntica manifestação do povo, que estaria usando a religião como um mero pretexto para sair às ruas e derrubar um tirano.

Não foi o que aconteceu: o regime xiita se radicalizou de maneira tão brutal que até mesmo Marjane, aos catorze anos, foi para o exílio na Áustria, pois a vida no país se tornara uma sucessão de carnificinas, sempre em nome de Deus e da justiça.

A convivência com a brutalidade leva Marjane a desenvolver uma consciência política rara em crianças: seu livro preferido, por exemplo, é uma história em quadrinhos chamada Materialismo Dialético, em que Descartes e Marx travam uma improvável disputa intelectual. Parte de sua revolta vem da constatação de que sua família, que tem empregada e um Cadillac, é privilegiada num país miserável.

Persépolis foi lançado na França, em 2001, por uma pequena editora independente. Tornou-se um fenômeno de crítica e público. No mesmo ano, o primeiro volume ganhou o importante prêmio do Festival de Angoulême, na França.

A série teve os direitos de publicação vendidos para Itália, Holanda, Portugal, Espanha, Alemanha, Inglaterra, Israel, Suécia, Finlândia, Noruega, Japão, Coréia do Sul, Hong Kong, Turquia e Estados Unidos.

Marjane Satrapi nasceu em 1969, em Teerã. Mora em Paris desde 1994.

Em tempo: Persepólis foi considerada a melhor história em quadrinhos de 2004 pelaFeira do Livro de Frankfurt. O anúncio foi feito pelo júri, que elogiou, sobretudo, a qualidade literária da obra.

A série toda é formada por quatro livros, sendo:

Livro 1: A revolução islâmica vivida por uma menina de dez anos;

Livro 2: Da guerra Irã Iraque ao exílio em Viena;

Livro 3: A vida em Viena e o choque cultural;

Livro 4: A volta ao Irã depois do exílio europeu.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Lógica da Redação Científica - Gilson Volpato


Especiais

foto_dentro13426_1.jpgLógica da Redação científica

http://www.agencia.fapesp.br/materia/13426/logica-da-redacao-cientifica.htm

9/2/2011
Por Fábio de Castro


Agência FAPESP – Escrever um artigo, o chamado paper, é uma etapa importante do processo de produção da ciência. Desse ponto de vista, a lógica e a metodologia são tão imprescindíveis para a redação científica como para a própria pesquisa. Essa é a ideia que sustenta as propostas do livro Método lógico para redação científica, de Gilson Volpato, lançado no fim de janeiro.

Convicto de que a redação científica deve se pautar pela lógica da pesquisa e não por costumes acadêmicos, Volpato, que é professor do Departamento de Fisiologia do Instituto de Biociências de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp), sistematizou na publicação o conhecimento acumulado ao longo de mais de 25 anos de dedicação ao tema.

"A proposta de um método lógico pressupõe que exista um ‘método ilógico’. Isso pode parecer inusitado, mas foi o que constatei a partir da experiência com a pesquisa e o ensino da redação científica. Todas as decisões do autor de um artigo devem ser produto da lógica científica e não de pequenas regras extraídas dos costumes, que reproduzem e perpetuam equívocos conceituais”, disse à Agência FAPESP.

Volpato, que há anos apresenta cursos sobre redação científica em todo o país, publicou sete livros sobre o assunto, incluindo Bases teóricas da redação científica ... por que seu artigo foi negadoPérolas da redação científica (2010) e Dicas para redação científica (2010).

“Ao escrever sobre o assunto, ao longo do tempo percebi que havia chegado a um método lógico para a redação científica e decidi sistematizar essas ideias de forma que elas se tornassem uma espécie de manual prático para a redação científica. O livro é um resultado dessa visão de conjunto sobre minha trajetória”, contou.

O livro é voltado para interessados de todos os patamares da produção de artigos, desde iniciação científica até a pesquisa internacional de alto nível. “A proposta se aplica a todo tipo de ciência empírica, isto é, aquela cuja conclusão exige evidências. Portanto, não se aplica tanto à filosofia, mas serve para praticamente todas as áreas”, disse.

A própria forma de apresentação segue uma organização lógica coerente com os objetivos. O livro tem 147 pranchas nas páginas da direita, que são brevemente explicadas nas páginas da esquerda. “Ao seguir essa sequência, o leitor aprende a base da ciência e como revertê-la em um artigo científico internacional”, disse.

“Procurei mostrar como usar a lógica não apenas na concepção e execução da pesquisa, mas também na produção do artigo, desde o título e a introdução, até o uso de gráficos e conclusões. A proposta é que o autor busque a lógica científica quando tiver uma dúvida de redação. A lógica da ciência vem em primeiro lugar e, em seguida, vêm os atributos de comunicação do artigo”, disse.

O livro apresenta também algumas novidades teóricas, como a definição de revista científica internacional e uma classificação dos periódicos com base no método lógico.

“Não basta que uma revista seja publicada em língua inglesa para que se caracterize como revista internacional. Ela precisa ter necessariamente dois atributos: deve publicar artigos de pesquisadores de várias nacionalidades e ser citada em vários países”, explicou.

As revistas científicas, segundo o método de Volpato, dividem-se em quatro níveis. O primeiro corresponde às revistas de baixo impacto, que são conhecidas apenas dentro dos institutos onde são publicadas. O segundo nível abrange as revistas que têm mais impacto, mas não se encaixam na definição de revistas internacionais, limitando-se à sua região.

“Os outros são os das revistas internacionais. O terceiro corresponde às revistas que são conhecidas em sua área. Uma revista sobre biologia dos peixes, por exemplo, que pode ter excelente nível e ser muito conhecida, mas apenas entre os que trabalham com peixes. O quarto nível é o das revistas que extrapolam especialidades, seja por abarcar todas elas ou por ter um impacto tão alto que extrapola sua área”, disse.

As revistas do quarto nível, segundo Volpato, se caracterizam por ter preocupação não apenas com a qualidade científica do artigo, mas também com a qualidade da comunicação.

“As revistas do terceiro nível se preocupam com a robustez científica do conteúdo, mas são ingênuas do ponto de vista da comunicação. Atraem os especialistas, mas têm um texto bastante feio e desagradável. No entanto, essas revistas estão começando a importar conceitos de comunicação do nível mais alto. Os cientistas devem ficar atentos a essa transformação”, afirmou.
  • Método lógico para redação científica
    Autor: Gilson Luiz Volpato
    Lançamento: 2011
    Preço: R$ 60
    Páginas: 320
    Mais informações: www.bestwriting.com.br


Sinopse - Editora/Autor
Gilson Volpato

Neste Método Lógico, o autor descarta as "regrinhas" tão comuns em outros livros desse gênero. Segundo ele, todas as decisões nas construções de um texto científico devem ser pautadas por justificativas lógicas, decorrentes do processo de fazer e comunicar ciência. Sem contrariar essa lógica, o cientista é encorajado  a inovar na redação científica. Essas orientações guiam o leitor para a  estruturação do texto científico, seja um artigo, uma tese, uma dissertação ou mesmo um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso/Trabalho de Graduação/Trabalho Final).

A didática de exposição é muito simples e clara. Ao abrir o livro, o leitor notará que, nas páginas da direita, cada conceito é resumido numa prancha no formato de desenhos e/ou esquemas. Nas páginas da esquerda, há breves explicações para o perfeito entendimento das respectivas pranchas. Ao seguir a sequência das pranchas, o leitor é orientado, passo a passo, para a estruturação do texto científico.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Brasil: uma História


Brasil: Uma HistóriaCinco Séculos de um País em Construção


1a. edição, 2010

Autor: Eduardo Bueno

Editora: Leya

Páginas: 480

Quanto: R$ 62,91 (preço promocional por tempo limitado: R$ 49,00)

Onde comprar: pelo telefone 0800-140090 ou pelo site da Livraria da Folha

Edição: 1
Ano: 2010
Especificações: Brochura | 480 páginas

FICHA TÉCNICA

ISBN: 978-85-6293-617-3
Peso: 10000g
Dimensões: 210mm x 250mm


Sinopse:



"Brasil: Uma História" foi o primeiro livro de Eduardo Bueno. Publicado inicialmente em forma de fascículos colecionáveis pelos jornais Folha de S.Paulo, "Zero Hora" e "Extra", chegou às livrarias em 2001. Esta edição, no entanto, foi revista, ampliada e rediagramada. O volume abrange os cinco séculos da história brasileira.
Do descobrimento ao governo Lula, o autor tira a história da sala de aula e da condição de mera disciplina escolar. Nesta obra, com linguagem ágil e dinâmica, ele eleva o conhecimento ao alcance de todos e transforma importantes acontecimentos da trajetória do país em tópicos para serem debatidos em mesas de bar e rodas de amigos.